terça-feira, 21 de agosto de 2007

Castelo profundo

Depois de alguns dias sem nada colocar neste blog que por si é predilecto, regresso de umas curtas férias de passeio, o tempo esse facto incompreendido não me permitiu mais tamanha virtude, frio, vento e chuva foram de facto uma companhia.
Faz hoje precisamente uma semana, navegava de barco, por 1,50€ até ao Castelo de Almourol, imponente por sinal é diferente de todos os outros, esta plantado em pleno rio, o Tejo.
Questiono e ponho em causa tal sitio para um castelo de cariz militar, de que ponto estratégico que vantagem trará aquela localização?! Não sei, de facto D. Afonso Henriques o terceiro grande Português, conquistou Almourol em 1129, o soberano entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra.
Descubro aqui então algo que defino como simbólico algo bem actual, interessante, colocar uma ordem religiosa importante num castelo rodeado por água, por um Rei que fundou Portugal. Seria então provavelmente a meu ver, a sina que guia o cristianismo em Portugal, embora enquadrado em locais simbólicos, lugares estratégicos da sociedade, estão rodeados de matérias essências que não permitem o acentuar de ideias e o aplicar, desenvolver de politicas regidas por profecias ocultas. No entanto seguídas por muitos, nada valem sobre o poder de ideais conquistados por vidas actuais, no entanto admiradas e (incrível) respeitadas.

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